Meio Ambiente

 

Iniciamos uma tímida conscientização a respeito da importância do uso adequado de nossos recursos naturais e de sua relação com o desenvolvimento urbano ordenado. De fato, ainda há certa dificuldade em nos reconhecermos como parte dos sistemas biológicos e persistimos no hábito de nos colocarmos como elementos separados da natureza: se não pertencemos ao conjunto, logo, não somos responsáveis pelas perturbações ocorridas ao longo do processo!

É complicado dissolver comportamentos sedimentados pelo tempo, até porque, num passado pouco distante, falar sobre florestas, peixes e rios tinha uma conotação quase romântica, desvinculada da realidade árida do dia-a-dia. Afinal, as atividades econômicas tão necessárias ao progresso das cidades pareciam não combinar com a proposta do “abrace uma árvore”.

Hoje, os conceitos estão mais claros, não porque haja poesia em nossos objetivos atuais, mas porque começamos a compreender o real significado da conservação dos fatores bióticos e abióticos do nosso ambiente. A questão não é você ter ou não ter sensibilidade para contemplar a beleza das flores das árvores, a questão é reconhecer que há insumos para a produção de novos medicamentos na diversidade de suas espécies, que as condições climáticas são influenciadas pela fotossíntese e pela transpiração de suas folhas e que a manutenção de toda uma teia alimentar depende da energia conservada na intimidade dos seus tecidos. 

Flavia Garcia, 10/07/2014

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